O Pato Fu com certeza é uma de minhas bandas preferidas, no disco "Tem mas acabou" de 1996 tem uma cover de uma música chamada Por que te vas, esse fim de semana conheci a cantora canadense Andrea Lindsay através do blog amusicafrancofona e ouvi uma nova versão de Por que te vas (um pouco mais intimista que a versão do Pato Fu).
O blog citavaque o original era de uma cantora chamada Jeanette, meio belga meio espanhola, nascida na Inglaterra e criada nos EUA, tendo ido para a Espanha no inicio da adolescência.
Para comparação o clip do Pato Fu
O original de Jeanette
Para completar a versão original dePor que te vasfoi usada na trilha sonora do clássico de Carlos SauraCria Cuervos.
Um escritor inglês e uma dona de antiquário francesa se encontram na Toscana. Após uma palestra sobre o ultimo livro do autor (Copie Conforme) o casal sai pelas estradas da Toscana discutindo a principio a questão da “importância” da copia no mundo da arte, a conversa um tanto tensa vai evoluindo para a discussão do relacionamento do casal. Vem à tona a discussão sobre o desgaste que o tempo causa em qualquer relação: desilusão, amargura, quebras de promessas, sonhos e a paixão perdida em algum ponto da estrada.
O filme é tri-lingue: inglês, francês e italiano, com locação maravilhosa na Toscana, principalmente em Lucignano (recomendo uma visita no site da cidade http://www.comune.lucignano.ar.it/).
Juliette Binoche ganhou o premio de melhor atriz em 2010 no festival de Cannes por sua participação nesse filme.
Meu gosto atual pela música francesa foi despertado por uma italiana, Carla Bruni, atualmente Bruni-Sarkozy.
Estava fazendo umas pesquisas pela net quando dei de cara com a versão dela e Laurent Voulzy para Tous les garços et les filles, gostei da canção e pesquisando descobri que era um clássico de Françoise Hardy.
Não foi difícil comprar o primeiro CD dela Quelqu’un m’a dit que foi lançado no Brasil, ouvi tanto esse CD que não sei como não gastou, logo comprei os outros dois No promises (em inglês) e Comme si de rien n'était.
O primeiro CD ainda é meu preferido, gosto de todas as músicas especialmente a charmosa versão do clássico italiano Il cielo in uma stanza de Gino Paoli.
O clip da música cantada no espetaculo Les Enfoirés em 1995.
A música Qualqu'un m'a dit fez parte da trilha sonora do filme (500) Days of Summer (parece que de uma novelinha da globo também). Segundo a própria Carla essa música foi inspirada numa frase dita pela sua irmã sobre um ex dela.
Italiana naturalizada francesa, rica herdeira, top model, cantora, amante de famosos, primeira-dama da França (casada com um político controverso para dizer o mínimo) Carla têm seus admiradores e seus muitos detratores.
Eu pessoalmente prefiro não julgar seu passado (presente com Sarkozy) fico somente com sua música e os trabalhos sociais que ela desenvolve.
Um filme incomum para retratar a vida de um artista incomum, a declaração do diretor Joann Star: “J'aime trop Gainsbourg pour le ramener ao réel. Ce ne sont pas les vérités de Gainsborg qui m'intéressent, ce sontses mensonges », já dão umapista que não se trata de uma biografia formal de Serge Gainsbourg.
Assisti a este filme uma primeira vez no avião a caminho de Paris, meio acordado meio dormindo, achei interessante e assim que tive a oportunidade voltei a vê-lo.
O filme cobre da infância de Serge numa Paris ocupada pelos nazistas até pouco antes de sua morte, a narrativa é truncada e quem não conhece muito sobre a vida dele vai ficar meio perdido.
Para mim o ponto negativo do filme ficou por conta da caracterização de France Gall, não me agradou de forma nenhuma. Já tanto o alter-ego de Serge, La Gueule, como a Brigitte Bardot protagonizada por Laetitia Casta foram os pontos altos. Nota triste, a atriz Lucy Gordon (Jane Birkin no filme) se suicidou após a realização desse filme.
Uma nave espacial com dois aliens aterrissa em Barcelona, Gurb, um deles após adotar a forma humana desaparece. Em forma de diário, seu companheiro de vôo narra sua saga a procura de Gurb por uma Barcelona pré-olimpica.
Eduardo Mendonza, o autor, publicou em 1990 no jornal El Pais uma espécie de folhetim, apesar de achar sua obra efêmera acabou por aceitar a sua transformação em livro, passados já vinte anos de sua publicação Sin Noticias de Gurb é literatura recomendada nas escolas espanholas.
Opinião do blogueiro: gostei muito, um livro leve e engraçado, as inúmeras pessoas citadas podem ser encontradas via Google se o leitor tiver interesse de se aprofundar no contexto da obra.
" Gurb es un extraterrestre perdido en Barcelona. Qué cosa no podría ocurrirte cuando viajas a un lugar totalmente diferente a lo que conoces, con extraños hábitos y costumbres y por si no fuese poca la experiencia: tienes que ocultar tu identidad alienígena y buscar a Gurb. La forma adecuada de acercarse a <<Sin noticias de Gurb>> es con la mente limpia como la de un niño, alejando de su mente la frase: eso no puede suceder. Tenga en cuenta que todo es posible, al menos en su imaginación. Así podrá disfrutarlo mucho más y reír hasta que se quede sin aire. También puede beber un vaso de zumo mientras lee para comprobar como se le sale por la nariz al desternillarse. Y si quiere vivir una experiencia inolvidable que siempre tendrá para contar: léalo en el autobús o en el metro, no hay anda igual a morirse de la risa en un sitio público, todos los miraran como a un loco, pero habrá alguien que comprenderá que en ese momento es usted la persona más feliz del mundo." ( net saber resumos).
O primeiro filme que vimos (outra vez) foi LeFabuleux Destin d'Amélie Poulain (O Fabuloso Destino de Amelie Poulain), o que falar de Amelie Poulain, com certeza está entre meus filmes preferidos, a delicada estória da jovem solitária que resolve solucionar os problemas das pessoas próximas a ela e muito bem contada na película de Jean-Pierre Jeunet. Tudo me agrada nesse filme, a trilha sonora, a fotografia, a locação etc.
Trailer de LeFabuleux Destin d'Amélie Poulain
O segundo filme e de 2001, anterior a Amelie Poulain, À la folie … pas du tout, com o infeliz titulo em português de Bem me Quer Mal me Quer.
Um filme muito interessante, você está já quase na metade da estoria, tomou partido de Angélike (personagem de Tatou) quando o filme sofre uma reviravolta e te apresenta uma nova visão dos fatos.
A caixinha do DVD vende uma falsa imagem do que se trata o filme, ele não é de forma nenhuma um tipo de Love Story, está mais para a caixa francesa que chama o filme de um ThrillerDiabolique.
Trailer de À la folie … pas du tout
O terceiro filme foi Hors de prix, AmarNão tem Preço em português, filme de 2006. Uma simpática comedia com locações fabulosas em Biarritz e na Côte d’Azur. Audrey faz o papel de uma jovem que vive a procura de milionários que paguem seus gastos em artigos de altíssimo luxo. Um dia ela se engana e acaba passando a noite com um pobretão, seu amante descobre e ela toma o famoso pé, a partir daí ela e o pobretão (o ótimo Gad Elmaleh) vão ter que correr atrás do prejuízo.
A primeira gravação dessa música é de 1972, um dueto de Mina e Alberto Lupo.
Em 1973 Dalida e Alain Delon gravaram a versão em francês. Talvez uma das mais conhecidas.
Varias outras versões se seguiram entre elas uma em português com Maysa e o ator Raul Cortez.
"Ma tu sei la frase damore cominciata e mai finita Tu sei il mio ieri, il mio oggi, il mio sempre.."
"Tu es comme le vent qui fait chanter les violons
Et emporte au loin le parfum des roses"
Mina e Alberto Parole Parole.
Não encontrei nenhuma apresentação com o Alain Delon, acabei escolhendo essa com a letra em francês.
Uma engraçada parodia com Mina e Adriano Celentano