Sinopse: " A narrativa de Alexander Portnoy, jovem advogado nova-iorquino, é uma longa confissão no divã do psicanalista. Como desde o início fica bem claro, Portnoy é dotado não apenas de uma inteligência privilegiada como também de uma capacidade ilimitada de encarar a si mesmo com realismo e ironia. Contudo, o narrador-protagonista é totalmente incapaz de se livrar da ligação paralisante com a mãe, identificada logo de saída como "o personagem mais inesquecível que conheci na minha vida". Portnoy discorre alternadamente sobre o passado - a infância de filhinho da mamãe, a adolescência dedicada acima de tudo à prática da masturbação e a tentativas frustradas de perder a virgindade - e sua vida atual - o relacionamento conflituoso com a amante bela porém semi-analfabeta, a separação e uma viagem a Israel que termina com a descoberta de que ele está impotente."
O Complexo de Portnoy foi outro livro recuperado do limbo na minha estante graças ao Skoob, creio que já estava parado lá ha pelo menos uns 8 anos. Segundo minha memoria, a qual não é muito confiável, devo ter feito umas duas tentativas anteriores de leitura e não devo ter passado em nenhuma das vezes da pagina 4.
Estou começando a acreditar que cada livro têm seu tempo, peguei este livro pela terceira vez na semana passada e agora ele foi praticamente devorado em duas noites. Mais de 40 anos após seu lançamento, as agruras do personagem Alexandre Portnoy, marcado por toda a vida pela presença marcante de uma mãe castradora, ainda são extremamente atuais. Ri muito com as desventuras narradas pelo personagem principal a seu analista, ele não têm o menor escrúpulo ao descrever sua fixação onanista além de outras praticas sexuais não muito ortodoxas.
O Complexo de Portnoy não é um livro para moralistas, o comportamento de Alexandre Portnoy pode pode assustar a alguns leitores meio desavisados.
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